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Publicado em: 10 de dezembro de 2025
Assessoria de imprensa não é esperar pauta: é tornar o cliente lembrado pela mídia
Por que a comunicação estratégica começa muito antes de um press release — e continua muito depois dele
No imaginário de muita gente, o trabalho da assessoria de imprensa ainda parece uma mesa com computador, um texto pronto e um e-mail disparado para uma lista de jornalistas. Como se fosse uma roleta: envia, cruza os dedos e espera “cair” na imprensa.
Nada poderia estar mais distante da realidade.
A boa assessoria de imprensa não trabalha com sorte — trabalha com lembrança. O objetivo não é “emplacar releases”. É construir relacionamento e posicionamento para que, quando surgir uma pauta relevante, a imprensa lembre:
“Tem aquela marca / empresa / especialista que entende disso. Vamos falar com eles.”
E isso muda tudo.
1. O mito do press release como produto final
Muitos clientes acreditam que:
-
quanto mais releases, melhor;
-
se o texto for bem escrito, será publicado;
-
a assessoria “falha” quando o release não vira matéria.
Só que o press release não é um fim — é um sinalizador.
Ele diz ao jornalista:
“Estamos aqui, temos informação qualificada, estamos disponíveis.”
Na rotina real da redação, 90% dos releases nunca serão publicados — e tudo bem. Porque o release cumpre exatamente a função de manter o cliente na superfície da atenção da imprensa.
2. O verdadeiro trabalho da assessoria: relacionamento
Assessoria de imprensa é, antes de tudo, gestão de relacionamento.
E relacionamento não se constrói com volume; se constrói com relevância.
O que fazemos, de verdade:
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Leitura constante de redações, tendências e interesses da mídia.
-
Apresentação contínua do cliente para jornalistas estratégicos.
-
Cocriação de pautas que conectam o cliente ao debate público.
-
Media training, posicionamento e preparação de porta-vozes.
-
Resposta rápida quando a imprensa precisa — porque quem demora, perde o espaço.
-
Reputação: tornar a marca previsível em qualidade, clareza e disponibilidade.
Quando isso funciona, o efeito é simples e poderoso:
o jornalista lembra.
3. Não é quantidade: é disponibilidade + relevância
Clientes ainda se apoiam em métricas ultrapassadas, como:
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número de releases enviados;
-
número de matérias publicadas;
-
número de curtidas no clipping.
Mas imprensa não funciona por métrica — funciona por interesse público.
A equação real é outra:
A assessoria não cria interesse público — ela identifica quando o cliente tem algo real a acrescentar e posiciona isso de maneira estratégica.
4. O que a imprensa valoriza (mesmo):
✓ Fontes confiáveis
Porta-vozes preparados, que respondem com clareza e não vendem discurso.
✓ Conteúdo de impacto social
Não basta ser “legal para a empresa”. Precisa ser útil para o público.
✓ Constância
A marca precisa aparecer com coerência — não só quando tem campanha.
✓ Relação humana com jornalistas
Quem só aparece para pedir publicação perde força.
Quem participa do ecossistema jornalístico ganha espaço.
5. O papel “oculto” da assessoria — que o cliente raramente vê
Grande parte do trabalho é invisível:
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conversas constantes com redações;
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ajustes de pautas;
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explicações de contexto;
-
assessoria tirando dúvidas do repórter;
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negociação de enquadramento editorial;
-
preparação para evitar riscos reputacionais.
É o trabalho silencioso que constrói autoridade.
Não sai no clipping — mas é ele que faz o clipping acontecer.
6. A marca que vira referência não envia release: ela é procurada
O ponto máximo da assessoria é quando o cliente passa a receber chamadas do tipo:
“Estamos fazendo uma matéria sobre X.
O especialista da sua empresa pode falar?”
Quando isso acontece, o jogo virou.
A assessoria plantou, nutriu, regou — e agora a imprensa colhe.
Conclusão: Assessoria de imprensa é estratégia, não despache
A imprensa não é um balcão de anúncios.
É um ecossistema vivo, competitivo e atento.
A assessoria de imprensa que funciona:
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conhece esse ecossistema,
-
posiciona o cliente dentro dele,
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mantém presença e disponibilidade,
-
cria relação de confiança,
-
e transforma o cliente em referência, não em “aparecido”.
Não é sobre aparecer hoje.
É sobre ser lembrado sempre.
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