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Publicado em: 4 de julho de 2025

🛡️ Golpe simplório e golpe explorado – o que realmente aconteceu
Um funcionário de TI, com acesso privilegiado aos sistemas de uma instituição financeira, vendeu sua senha por R$ 15 mil. O comprador usou a credencial para movimentações e um ataque interno ao sistema.
1. O que aconteceu
Um funcionário de TI, com acesso privilegiado aos sistemas de uma instituição financeira, vendeu sua senha por R$ 15 mil. O comprador usou a credencial para movimentações e um ataque interno ao sistema.
2. Por que isso é mais simples do que parece?
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Não foi hacking sofisticado: não há relatos de malware, exploração de vulnerabilidades, zero-days ou engenharia reversa.
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Falha humana, não técnica: o acesso foi concedido voluntariamente por alguém dentro da organização.
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Golpe clássico do insider: envolve confiança, acesso legítimo e conivência — não tecnologia avançada.
3. Como golpes similares funcionam na prática
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Engenharia social e phishing começam fora dos sistemas, convencendo o alvo a entregar credenciais.
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Ausência de parâmetros mínimos de segurança, como MFA (autenticação multifator) e revisões periódicas de acessos, facilita o uso das credenciais por terceiros.
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Logs não monitorados resultam em uma invasão silenciosa.
4. Por que a imprensa chama isso de "mega ataque"?
Impacto gera manchete:
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A palavra “mega” está associada ao grande prejuízo – financeiro e de imagem.
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Mas, em termos de sofisticação técnica, o golpe foi básico, impulsionado por falhas de processos, não por ataques cibernéticos complexos.
5. Como prevenir golpes com esse perfil
Medida Objetivo Segregação de funções Cada profissional deve ter acesso apenas ao que precisa. MFA obrigatório Evita uso indevido mesmo com senha vazada. Rotação periódica de senhas Evita acúmulo de acessos antigos ou esquecidos. Revisões de acesso Revisar quem tem acesso privilegiado. Monitoramento e alertas Avisar em tempo real quando credenciais admin forem usadas. Due diligence interna Avaliar perfil financeiro e comportamental de funcionários com privilégios de acesso.6. A mensagem real para o mundo corporativo
Embora haja impacto forte nos resultados da instituição, tecnicamente não foi um grande golpe. O que houve foi uma combinação de acesso privilegiado + falhas de controle + conivência.
🧠 Conclusão
No ataque 15k, não existia perito em segurança penetrando por cima — foi alguém de dentro vendendo acesso por dinheiro. Prevenir esse tipo de ataque não exige tecnologia de ponta, mas sim:
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Boas práticas de governança
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Processos claros
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Monitoramento eficiente
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Validação do perfil de quem tem acesso às áreas críticas
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