+ Detalhes >
Publicado em: 8 de setembro de 2025

O trabalho remoto é futuro — e presente. O que a fala do CEO do iFood ensina sobre cultura organizacional
O vídeo viralizou nas redes: o CEO do iFood, maior foodtech da América Latina, compartilhou uma visão simples e poderosa sobre trabalho remoto. Mais do que defender um modelo flexível, ele mostrou por que construir cultura vai muito além de microgerenciar
Trabalho remoto não é “benefício”. É evolução de mentalidade
Durante a entrevista, o CEO do iFood foi direto ao ponto: na empresa, não existe um “dia obrigatório” de escritório, nem discursos sobre “híbrido por decreto”. Quem vai ao campus, vai porque quer, não por imposição. A confiança vem em primeiro lugar. A cultura não é um conjunto de regras: é o que se constrói no dia a dia, com liberdade, responsabilidade e, claro, entregas consistentes.
Para ele, obrigar as pessoas a comparecer fisicamente não gera pertencimento, mas sim uma “cultura do controle”. E pergunta: onde estão os números que comprovam que a volta ao presencial aumenta a produtividade? Os resultados do próprio iFood provam o contrário: crescimento e inovação recordes nos anos de trabalho remoto.
Dados, não achismos: por que o controle perdeu o jogo
O modelo tradicional de gestão, baseado em “ver para crer”, não faz mais sentido. No iFood, 40% dos colaboradores moram a mais de 100km do escritório — muitos em outras cidades ou até outros países. Esse movimento amplia a diversidade do time, aumenta a atração e retenção de talentos e permite que as pessoas vivam onde faz mais sentido para elas, sem perder oportunidades.
O salário é o mesmo, seja em São Paulo, Florianópolis, Noruega ou Portugal. Resultado? Colaboradores engajados, que valorizam a autonomia e lutam para permanecer na empresa, porque ali encontram liberdade, respeito e reconhecimento.
Nova lógica: menos política, mais entrega
No antigo “Game of Thrones” corporativo, valia ser visto, participar das conversas certas, estar no corredor na hora certa. No novo jogo, o que conta são as entregas. No iFood, a comunicação é majoritariamente assíncrona, por vídeo — o que reduz a política de bastidores e valoriza o resultado. Promoções e reconhecimento são distribuídos por desempenho, não por presença física.
O que podemos aprender: cultura não se impõe, se constrói
A fala do CEO do iFood deixa um recado claro: empresa que confia, inova e cresce. Controle excessivo é coisa do passado. O futuro — e o presente — pertence às organizações que sabem equilibrar autonomia, propósito e resultado.
Na Descomplica Comunicação, vivemos isso todos os dias: menos microgerenciamento, mais propósito e liberdade para que cada um entregue o seu melhor, onde estiver.
Pontos-chave para líderes e empresas
-
Trabalho remoto é ferramenta estratégica, não benefício extra
-
Cultura forte nasce da confiança, não da imposição
-
Dados e entregas devem guiar decisões, não “achismos”
-
Diversidade geográfica amplia talentos e engajamento
-
Comunicação assíncrona e transparente reduz política e favorece resultados
O vídeo do CEO do iFood é só o começo desse debate. E você, já parou para pensar como a sua empresa está lidando com o futuro do trabalho?
Vamos conversar! Deixe seu comentário ou fale com a equipe Descomplica.
Gostou do artigo? Entre em contato conosco!
Fale conosco para mais informações sobre nossos serviços de comunicação.